Coral de Merluza
Acreditando na verdade da memória musical de cada um dos integrantes, coral de merluza propõe a busca de timbres e sons que remetam ao passado recente associado a recursos tirados de antigas musicas do futuro e artifícios analógicos-futuristicos. Kraftwerk, Daff punk, Lee Perry e timbres pertencentes a programações da década de oitenta brasileira se fundem a uma memória fortemente pernambucana ambientada nos carnavais, maracatus, afoxés, capoeiras, festas juninas e festejos próprios da região que não nos deixa negar o forte apelo e bom agrado pela “festa”, não se destrata o rock roll, as distorções, o samba e Jorge Bem Jor que estão presentes em muitos momentos dos arranjos. Os quatro integrantes do grupo sempre se envolveram ou estão envolvidos em projetos relacionados a musica. Josue fly participou de vários projetos direcionados ao fomento da produção musical promovidos pela prefeitura do recife, dentro do projeto multicultural em sua ex-banda ultralev (Josué fly-voz e guitarra) participa da gravação da coletânea esporte no mangue e do festival musica recife. Tonlin cheng trabalha como técnico de som do projeto Julia says e recentemente tem a experiência de conceber a trilha sonora do espetáculo “SAFO” do grupo baiano Contempus. Emanuel (mano) alem de ter contribuído em vários grupos musicais recifense, foi premiado pela direção musical do espetáculo “Calabar”, trabalha como professor de musica da ONG Casa da criança Marcelo Asfora. Luiz Henrique (lula H.) tem o foco no curso de musica de UFPE e envolvimento em corais e grupos de rock. Um grupo novo se forma porem com experiências diversas tanto no campo técnico como no pratico.
Magriffe
Gênero:Alternativo/Invenção
“Descontente de todos os meus descontentamentos e de mim mesmo, gostaria de me recuperar e me orgulhar um pouco no silêncio e na solidão da noite.(...) e Vós, Senhor meu Deus! Acordai em mim a graça de produzir alguns belos versos que provem a mim mesmo que eu não sou o último dos homens, que eu não sou inferior àqueles a quem desprezo.”
- C. B.
Gênero: Alternativa / Rock
Myspace
CHÃOCÉU
Gênero:Alternativa / Música Concreta / Psicodélico
SAGANE
A banda Sagane se prepara para gravar o CD Para festas, eventos e feriados, aprovado pelo Sistema de Incentivo à Cultura do Recife-SIC 2009. Surgida na Bomba do Hemetério à época do Mangue Beat, a Sagane foi fortemente influenciada pelo movimento no início. Entretanto, dos doze anos de trajetória musical, os últimos três são dedicados à produção de Música Popular Contemporânea, mais livre de rotulações e aberta a novas experimentações harmônicas. Nessa nova proposta, a Sagane recria com elementos amplamente conhecidos no mundo da música negra, como soul, funk, salsa, toques de candomblé para desenvolver uma linguagem musical própria. Música Negra das Américas é o termo desenvolvido pela SAGANE para expressar os gêneros musicais surgidos no continente americano que sofreram grande influência da cultura negra na sua formação. O rock, entretanto, mesmo não tendo uma origem direta da cultura negra, é também uma de suas bases musicais e quase sempre costura esses elementos da música negra. A Sagane produz músicas dançantes e as letras versam sobre o cotidiano de forma descontraída. O nome Sagane foi criado nessa nova fase da banda. Antes ela era conhecida como Saga Nordestina. Assim, para se diferenciar de tantas outras Saga Nordestina existentes e não se distanciar de todo trabalho desenvolvido desde sua formação, a banda decidiu unir a palavra Saga com a sigla de Nordeste, NE, formando a palavra SAGANE. A Sagane é formada por João Zarai, vocal e guitarra base, Wellington Energia, vocal, Guga Vilela, guitarra solo, Léo Papillon, percussão, Fagner F., bateria e samplers, e Miquéias, baixo. Além de um trio de metais contratado. A SAGANE, ainda à época nomeada Saga Nordestina, apresentou- se na semana pré-carnavalesca do Carnaval Multicultural do Recife 2009, no Pólo do Alto José do Pinho; em 2008, apresentou-se no Ciclo Natalino do Recife- Nascedouro de Peixinhos, no projeto Estação Arte- Estação do Metrô do Recife, e na Sexta Básica Cultural- Alto Santa Terezinha, todos pela Prefeitura do Recife.
A banda Sagane se prepara para gravar o CD Para festas, eventos e feriados, aprovado pelo Sistema de Incentivo à Cultura do Recife-SIC 2009. Surgida na Bomba do Hemetério à época do Mangue Beat, a Sagane foi fortemente influenciada pelo movimento no início. Entretanto, dos doze anos de trajetória musical, os últimos três são dedicados à produção de Música Popular Contemporânea, mais livre de rotulações e aberta a novas experimentações harmônicas. Nessa nova proposta, a Sagane recria com elementos amplamente conhecidos no mundo da música negra, como soul, funk, salsa, toques de candomblé para desenvolver uma linguagem musical própria. Música Negra das Américas é o termo desenvolvido pela SAGANE para expressar os gêneros musicais surgidos no continente americano que sofreram grande influência da cultura negra na sua formação. O rock, entretanto, mesmo não tendo uma origem direta da cultura negra, é também uma de suas bases musicais e quase sempre costura esses elementos da música negra. A Sagane produz músicas dançantes e as letras versam sobre o cotidiano de forma descontraída. O nome Sagane foi criado nessa nova fase da banda. Antes ela era conhecida como Saga Nordestina. Assim, para se diferenciar de tantas outras Saga Nordestina existentes e não se distanciar de todo trabalho desenvolvido desde sua formação, a banda decidiu unir a palavra Saga com a sigla de Nordeste, NE, formando a palavra SAGANE. A Sagane é formada por João Zarai, vocal e guitarra base, Wellington Energia, vocal, Guga Vilela, guitarra solo, Léo Papillon, percussão, Fagner F., bateria e samplers, e Miquéias, baixo. Além de um trio de metais contratado. A SAGANE, ainda à época nomeada Saga Nordestina, apresentou- se na semana pré-carnavalesca do Carnaval Multicultural do Recife 2009, no Pólo do Alto José do Pinho; em 2008, apresentou-se no Ciclo Natalino do Recife- Nascedouro de Peixinhos, no projeto Estação Arte- Estação do Metrô do Recife, e na Sexta Básica Cultural- Alto Santa Terezinha, todos pela Prefeitura do Recife.
Gênero: Rock/Alternativo
Myspace
Rhudia
Rodilha, rosca de pano, para se por na cabeça; Rodia na boca do povo que ninguém desmereça. O pobre com sua fala veste o errado de gala pra que a língua aconteça! Rodilha é palavra herdada do espanhol rodilla (joelho, pano de chão) com cheiro de África que, no português-brasileiro, dá nome à rosca de pano usada para amortecer o peso da carga que se leva na cabeça. “Quem não pode com o pote não pega na rodia”, diz o ditado popular. Vem daí a inspiração para o nome da banda pernambucana Rhudia, que no CD independente homônimo, mostra um trabalho essencialmente autoral e ritmado. O Recife, os conflitos humanos mundiais e as diferenças sociais inspiram o ritmo da Rhudia, que constrói sua identidade associando a raiz pernambucana à batida universal do rock, e ao swing afro-latino do reggae e da salsa. O resultado é um som que tanto cria espaços bem apropriados para silêncios quanto convida à dança, com um instrumental que fala por si. A sonoridade da banda é a sua formação. Além do talento peculiar a cada um, os integrantes da Rhudia trazem na bagagem história e experiência musical, em vôos solo e/ou coletivos - em grupos que já passaram pelo cenário musical pernambucano e nacional.
Gênero:Alternativa / Afro-beat / Reggae
Myspace
Daniela Karla
Diante da constelação de bandas, cantores e cantoras que nascem a cada momento no mundo "música" e da linha tênue que rege esse universo, não seria redundante afirmar que brilhara Daniela Karla, cantora e compositora de admirável talento e que tem a oportunidade de ouvir o seu ep de estréia amarar essa novidade. As músicas dessa pernambucana são modernas e ao mesmo tempo possui um sentimentalismo que mescla o antigo com o novo, dançantes ou lentas, sempre trará reflexões leves ou não, deixando no ar uma marca refletida na imaginação ou nos remetendo ao cotidiano de acordo com as emoções de cada um. Daniela desde a adolescência tinha a necessidade de expressar suas emoções e foi escrevendo letras musicadas que conseguia expressar-se e sentir-se bem, experimentando um processo de possibilidades espontaneamente em seu dia-dia, consequentemente somaram-se mais de 10 anos até a disponibilidade do seu material musical. Sempre antenada no ofício e escutando bastante músicas, nunca deixando de compor, tanto que já tem mais de 300 composições. Nascida em Recife, porém passou boa parte de sua vida nas cidades de Rio Formoso e da linda praiana Tamandaré, no Recife morou alguns anos com o objetivo de estudar, trabalhar e adquirir uma identidade cultural necessária. Com o seu trabalho captado no estúdio Toca Sonora, co-produzido por Val Mix, produzido pela própria Daniela Karla e William Ramos, mixado e masterizado no Mr. Mouse pelos produtores de peso da cena independente Léo D. e Sérgio Kyrillos, tudo isso misturado a temperos particulares e adquiridos.
Gênero:Pop / Alternativa
Myspace
Myspace
SKA MARIA PASTORA
Formada em 2008, o Ska Maria Pastora é um projeto de música instrumental idealizado por amigos que têm em comum o gosto pelo ska, reggae e naturalmente pelo frevo. Aproveitando a semelhança entre esses estilos, a banda fez do principal ritmo de Olinda a base melódica para a composição do Ska, provando que musicalmente estamos muito mais pertos do que pensamos das outras culturas.Influenciada pelo The Skatalites, principal expoente do ska, que misturaram a música européia com a caribenha, os Pernambucanos do Ska Maria Pastora usam as harmonias de clássicos do frevo para "envenenar" a música jamaicana. O resultado é uma música efervescente que não deixa ninguém ficar parado.
Gênero:Ska / Jazz / Reggae
Myspace
Terra Papagali Coffee Shop
Terra Papagali foi o nome dado ao Brasil em meados do século 18; quando seus papagaios, araras e periquitos chamavam a atenção dos navegadores que chegavam no, até então, Novo Mundo. E o Coffe Shop? Vem da paixão que os dois têm pelo café e os coffee shops europeus por onde passaram durante as gravações do disco; que foi registrado na França (Studio La Folie ), Holanda (Dufry Music) e aqui no Recife (nos estúdios Carranca e Fábrica). Entre os convidados especiais estão músicos da Nós 4 e cantoras como Isaar, Dulce e Cynthia Chacon e a francesa Camille Baroiller.
Suas músicas simples trazem um novo olhar da música brasileira; principalmente porque eles conseguem fazer uma viagem por toda a regionalidade e variedade de ritmos (como ciranda, frevo, xote, chorinho, samba e bossa nova) sem soar como algo chato, sem identidade. Muito pelo contrário; o disco é inspirado, bonito e bem agradável de se ouvir.
Suas músicas simples trazem um novo olhar da música brasileira; principalmente porque eles conseguem fazer uma viagem por toda a regionalidade e variedade de ritmos (como ciranda, frevo, xote, chorinho, samba e bossa nova) sem soar como algo chato, sem identidade. Muito pelo contrário; o disco é inspirado, bonito e bem agradável de se ouvir.
Gênero:Alternatica
CHÃOCÉU
Um laboratório de idéias edificado num terreno sem cerca...
Gênero:Alternativa / Música Concreta / Psicodélico
A Bande Ciné é um quinteto pernambucano que faz releituras de música pop francesa da década de 60 e 70. A banda, que surgiu no Recife em meados de 2007, faz um som dançante, cheio de balanço, com pitadas de jazz, bossa nova, iê-iê-iê, breginha e chachacha, passando ao largo do clichê das famosas chansons françaises. No repertório do grupo, figuram músicas de cantores como France Gall, Dalida, Brigitte Bardot, Serge Gainsbourg, Alice Dona, Nino Ferrer, entre outros. Atualmente, a Bande Ciné trabalha um repertório de composições autorais, que começam a ser apresentadas no seu show. O grupo está em fase de pré-produção para gravação do seu primero EP autoral.
A Bande Ciné já se apresentou nas principais casas de show do Recife e coleciona algumas apresentações importantes como o festival Recbeat, Carnaval Multicultural do Recife e diversos programas de TV. O grupo ganha destaque junto ao público e a imprensa por apresentar um repertório que pode variar entre o intimismo e o clima de baile, colocando todo mundo para dançar.
O repertório da Bande Ciné não é estático e está sempre sendo renovado e incorporando novas canções. A banda traz sucessos como Tu Veux Ou Tu Veux Pas, versão francesa da composição "Nem Vem Que Não Tem", de Carlos Imperial, bastante popular no Brasil na voz de Wilson Simonal e Sympathique, canção da década de 1930 regravada pela Pink Martini sessenta anos depois. Figura em seu set list a música "Tu Vuo' Fa L'Americano", de Renato Carosone, conhecida por integrar a trilha sonora do filme "O Talentoso Ripley" e "Belleville Rende-vouz" da trilha das "Bicletas de Belleville". A partir da fusão de várias influências, foi possível montar o repertório da Bande Ciné, que terminou por incorporar algumas canções da italiana Mina.
A Bande Ciné já se apresentou nas principais casas de show do Recife e coleciona algumas apresentações importantes como o festival Recbeat, Carnaval Multicultural do Recife e diversos programas de TV. O grupo ganha destaque junto ao público e a imprensa por apresentar um repertório que pode variar entre o intimismo e o clima de baile, colocando todo mundo para dançar.
O repertório da Bande Ciné não é estático e está sempre sendo renovado e incorporando novas canções. A banda traz sucessos como Tu Veux Ou Tu Veux Pas, versão francesa da composição "Nem Vem Que Não Tem", de Carlos Imperial, bastante popular no Brasil na voz de Wilson Simonal e Sympathique, canção da década de 1930 regravada pela Pink Martini sessenta anos depois. Figura em seu set list a música "Tu Vuo' Fa L'Americano", de Renato Carosone, conhecida por integrar a trilha sonora do filme "O Talentoso Ripley" e "Belleville Rende-vouz" da trilha das "Bicletas de Belleville". A partir da fusão de várias influências, foi possível montar o repertório da Bande Ciné, que terminou por incorporar algumas canções da italiana Mina.
Gênero:Crunk / Down-tempo
Myspace
A banda Mandagaroba surgiu após o término do carnaval de 2006, com a proposta musical de se expressar através da música regional, mas sem privar-se de caminhar nos mais variados ritmos que a música globalizada nos oferece, assim sendo, definimos a nossa mensagem musical e poética como uma linguagem tanto quanto local, mas também universal pela mistura de elementos e ritmos utilizados em nossas composições.
W2 ROCKBAND
Uniu melodias, arranjos e batidas com agressividade. Apoiada nos ritmos e melodias mundiais com base no Rock. Ressaltando todos os ritmos nordestinos apresentando nossa cultura.
UMA BANDA GENUINAMENTE PERNAMBUCANA
Formada por sete integrantes, músicos fortemente armados com o poder do som. Surgiu na cidade de Recife, no dia 22 de dezembro de 2005 em sua apresentação de estréia arca com todas as despesas como tem sido até hoje.
UMA BANDA GENUINAMENTE PERNAMBUCANA
Formada por sete integrantes, músicos fortemente armados com o poder do som. Surgiu na cidade de Recife, no dia 22 de dezembro de 2005 em sua apresentação de estréia arca com todas as despesas como tem sido até hoje.
Gênero:Alternativa
Myspace
Julio Alecrim
Julio Alecrim
Como músico cursou violão popular com o professor Oswaldo Amaral entre janeiro de 1994 e dezembro de 98. E em dezembro de 1997, com o Mestre Braz Nascimento iniciou o curso de harmonia com quem também cursou guitarra. Após algum tempo, conquistou bolsa total no curso e hoje ainda é assistido pelo mestre. Com o professor Ronaldo Diamante desenvolveu conhecimentos ligados ao mundo instrumental e do jazz. De 99 a 2003, formou e comandou a banda Gênese, onde fazia releituras de músicas cristãs. De 2000 a 2003 integra a banda Cálice juntamente a Maurício Gielman e Otávio Almeida. Em teatros do SESC e Municipal de Teresópolis apresentou-se com: Paulo Midosi, Ronaldo Diamante, entre outros. Gravou com Décio Rocha em trilhas de cinema e Décio Crispim, regido pela produção de Klébs Cavalcante (Co-produtor do “Capital Inicial” e “LSJack”) Em decorrência dos conhecimentos auferidos na Universidade Estácio também faz trabalhos relativos a isolamento e tratamento acústico em geral. Concluiu o curso de Produtor fonográfico e técnico de gravação em estúdio, oferecido pela Universidade Estácio de Sá. As matérias do curso, de caráter superior, são ministradas por renomados profissionais de referência internacional no campo da Produção e tecnologia de áudio. Dentre eles destacam-se Mayrton Bahia (Produtor que descobriu Cássia Eller e Legião Urbana, trabalhou com Elis Regina, entre outros) e Carlos Irineu (Produtor de João Bosco) e tecnólogo em áudio. Cursou também Tecnologia de Áudio e Mixagem. Tem experiência em composição e arranjo tanto em trabalhos para fonogramas quanto em trabalhos ao vivo. Como exemplo de trabalho em fonogramas pode ser citado o Cd do grupo “Fere Rente”, onde compôs músicas com Maurício Gielman e Rogério Miranda e divide arranjo com Rogério Miranda e Klébs Cavalcante. Já em trabalhos ao vivo elaborou arranjos de músicas em parceria com Ronaldo Diamante para o show: “Almanaque de Buarque”, um tributo a Chico Buarque. Participa do grupo As Parêa de música pernambucana e de João Pessoa. Tocou e estudou música Regional em PE e chegou a se apresentar à época com a banda de pífano Filhos Do Estado, banda folclórica e de expoente internacional, Herbert Lucena, dono do selo Coreto Records e banda Fim de Feira. Se aprentou em Aracaju-SE, Recife-PE, Fortaleza-CE, e diversas cidades do estado do Rio de Janeiro e Minas Gerais com alguns desses trabalhos.
Gênero:/ Alternativa / Latino / Jazz
Mandagaroba
A banda Mandagaroba surgiu após o término do carnaval de 2006, com a proposta musical de se expressar através da música regional, mas sem privar-se de caminhar nos mais variados ritmos que a música globalizada nos oferece, assim sendo, definimos a nossa mensagem musical e poética como uma linguagem tanto quanto local, mas também universal pela mistura de elementos e ritmos utilizados em nossas composições.
Gênero: Invenção
Palco Mp3
Palco Mp3
Victor Toscano
De onde vem tanta música? Sempre achei estimulante eleger um artista qualquer e mergulhar em seu mundo sem pensar muito. Melhor ainda se esse mundo é tão recheado de significados. É como encontrar um diário perdido. Adoraria poder encontrar um diário perdido, talvez num banquinho da parada de ônibus, e levá-lo para casa. Trancar a porta do quarto, fechar as cortinas, desligar o celular e começar a descobrir tudinho sobre aquela pessoa descuidada que tanto quis estabelecer contato com o mundo ao ponto de “esquecer” seu diário – certamente estava distraído, às voltas com a tortuosa tarefa que é fazer uma vida dar certo.
É mais ou menos essa a sensação de escutar os discos de Victor Toscano. Não parece que eu baixei uma pasta com uma dezena de arquivos de mp3. Parece que eu encontrei um caderno cheio de recortes e confissões. Algo que não era para ser mostrado?
Com o lançamento do ano passado, Sentindo Cidade, ele me fez sentir Recife um tanto diferente. Fiquei surpresa quando as letras me vinham à cabeça ao caminhar pela praia, o mar infinito, lancinante, o medo na cegueira, muito barulho por nada. Eu estava desaparecendo depois daquele disco? Tratava-se de mais um caderninho perdido. Desses que, ao terminar de ler, a gente se vê tomada daquela vontade de virar amiga de infância do autor (lembra algo?).
O caderninho perdido da vez se chama É Mentira. Mas o que é mentira, Victor? Eu queria te perguntar isso não fosse você simplesmente um longínquo esquecedor de diários. Qual é a grande mentira, e a mentira menor? De quem se trata a primeira música? Se você pudesse apenas me dizer do que se trata a faixa seis... Mas você é uma voz de vidro quebradiço no escuro do meu quarto, que nada diz em vida.
Victor mentiu sobre tudo e é disso que versa seu novo disco. Arranjos minimalistas, voz suave pertinho do ouvido e letras que me deixam satisfeita, curiosa, triste e com um gostoso sorriso secreto de canto de boca. Obrigada por mais esse diário. Quando e onde esquecerá o próximo?
É mais ou menos essa a sensação de escutar os discos de Victor Toscano. Não parece que eu baixei uma pasta com uma dezena de arquivos de mp3. Parece que eu encontrei um caderno cheio de recortes e confissões. Algo que não era para ser mostrado?
Com o lançamento do ano passado, Sentindo Cidade, ele me fez sentir Recife um tanto diferente. Fiquei surpresa quando as letras me vinham à cabeça ao caminhar pela praia, o mar infinito, lancinante, o medo na cegueira, muito barulho por nada. Eu estava desaparecendo depois daquele disco? Tratava-se de mais um caderninho perdido. Desses que, ao terminar de ler, a gente se vê tomada daquela vontade de virar amiga de infância do autor (lembra algo?).
O caderninho perdido da vez se chama É Mentira. Mas o que é mentira, Victor? Eu queria te perguntar isso não fosse você simplesmente um longínquo esquecedor de diários. Qual é a grande mentira, e a mentira menor? De quem se trata a primeira música? Se você pudesse apenas me dizer do que se trata a faixa seis... Mas você é uma voz de vidro quebradiço no escuro do meu quarto, que nada diz em vida.
Victor mentiu sobre tudo e é disso que versa seu novo disco. Arranjos minimalistas, voz suave pertinho do ouvido e letras que me deixam satisfeita, curiosa, triste e com um gostoso sorriso secreto de canto de boca. Obrigada por mais esse diário. Quando e onde esquecerá o próximo?
Gênero:Acústico / Alternativa / Indie
